segunda-feira, 30 de abril de 2012

Harmonização do dia

Prato: Polpettone di Napoli
          Polpettone de mignon recheado e gratino com liguini ao molho de tomate caseiro
Vinho: Barbera D'alba Prunotto 2008

Características do vinho: Período de amadurecimento de 8 meses em barril de carvalho francês, mais 4 meses em garrafa.
Notas de prova: vermelho rubi com reflexos violáceos. Aroma fresco e agradável com notas de frutas vermelhas, especiarias e toque floral. Na boca é equilibrado, com boa acidez e taninos macios.


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Queijos e vinhos

Se adequadamente combinados, queijos e vinhos formam um par perfeito. Apesar de ser um hábito antigo, a mistura não é tão simples quanto parece. O vinho errado pode matar o sabor do queijo.
Podemos seguir duas idéias de harmonização: por Aproximação ou por Oposição
Por Aproximação- FORTE COM FORTE, se o queijo é forte e gorduroso, a pedida em geral é um tinto mais encorpado ou rico em taninos. Outra opção seria um branco que passou por carvalho
Por Oposição-Por exemplo: Salgado com doce, gorduroso com ácido


Sugestões:
  • -Queijo duro com vinho tinto tânico
  • -Queijo cremoso com vinho ácido
  • -Queijo salgado com vinho doce
Algumas harmonizações:
  • Queijos azuis com vinho do Porto
  • Gorgonzola com tinto encorporado
  • Mascarpone com branco (Riesling ou Chadornnay)
  • Muzzarela com branco, rosè ou um tinto jovem (Beaujolais)
  • Provolone com Malbec ou Shiraz
  • Suiço com um Chadornnay barricado
  • Roquefort com Cabernet Sauvignon
  • Chedar com Sauvignon Blanc
  • Emmenthal e Gruyère com um Pinot Noir


Caso você queira degustar diferentes tipos de queijos na mesma noite, uma boa dica é servir pães e frutas junto, isso irá limpar o paladar entre uma prova e outra.
Bom apetite!

Dicas para montar sua tábua de queijos finos:

Quantidades
Se você vai receber com vinhos e queijos para jantar, calcule de 150 a 200g por pessoa. (Digamos 150g por convidada e 200g por convidado). Recomendações de 300 gramas por pessoa, só se for muitos tipos de queijos, pois os convidados podem se exceder e provar de muito mais qualidades devido ao visual tentador.
Se, após servir os vinhos e queijos, ainda vai oferecer uma boa e reconfortante sopa de cebolas então a quantidade de queijo pode baixar para 100g por pessoa. !


Escolhas dos Queijos
Quanto mais gente na sua reunião, maior a variedade de queijos que você pode apresentar. Vamos aqui fazer um cálculo para 10, 12 pessoas.
Compre dois tipos de queijos suaves , dois tipos dos médios, e dois tipos dos fortes.
Acrescente umas duas ou três pastas também de queijo.
Regra como dicas para quantidades detalhadas:  
15% de queijos de mofo branco, como o Camembert, o Brie e o Chamois D'Or.
15% de queijos de mofo azul, como o Gorgonzola, o Chamois Bleu, o Crem'Azur e o Roquefort.
20% de queijos tipo suíços, como o Gruyère, o Fol Epi e o Maasdamer.
25% de queijos suaves, como o Gouda, o Itálico, o Saint Paulin, o Lou Palou e o Emmenthal.
15% de queijos de sabor forte, como o Port Salut, o Parmesão, o Chavroux, o Provolone, o Cheddar e o Limberger.
10% de queijos cremosos com sabores especiais, como o Rambol nas versões Saumon, Fines Herbes, Provençale, Noix e Poivre Vert.

Coloque os queijos sobre tábuas ou suportes de madeira e cada uma com sua faca, para não confundir aromas e sabores.

Bom apetite!!


Albert Bichot Beaujolais e a safra 2009 na Borgonha

Albert Bichot Beaujolais 2009:
Características: 
100% uvas Gamay
Amadurecimento em barricas de carvalho por um período de 8 a 12 meses.
Notas de prova: Cor Vermelho-cereja. Aroma intenso e frutado, com notas de cereja, groselha, complementado por notas florais, como violeta e peônias. Equilibrado, com taninos discretos e macios, boa acidez e frescor.
Harmonização: Combina com pratos frescos e leves, até com sanduíches e aperitivos.
Sobre Albert Bichot:
A família Bichot escolheu a Borgonha como seu lar antes mesmo de o Brasil ter sido descoberto, em 1350. Eram comerciantes em Monthélie, mas foi a partir do século XIV que Albert Bichot imprimiu grande impulso aos negócios da família, transferindo-se para Beaune, onde desde então a família se dedica à produção de vinhos. Atualmente Alberic Bichot, 6ª geração dos Bichot, está no comando dos Domaine que se estendem por 100 hectares de vinhedos em Chablis, Côte de Nuits, Côte de Beaune e Côte Chalonaise, produzindo vinhos orgânicos, o que mostra o respeito e os princípios desse produtor. 
Albert Bichot é um recordista de prêmios, já recebeu mais de 1.200 prêmios por todo o mundo, desde os desconhecidos de grande parte dos consumidores, Burgundy Report.com, Weinwirtschaft ou Clive Coates, entre outros, até os mais conhecidos, como Decanter World Wine Awards, Wine Entusiast, Guide Hachette, Guide Bettane Desseauve e Gaulte Millau, onde o Grands Echezeaux Grand Cru obteve em 2006 nada menos que 99/100, o que comprova a qualidade e o respeito que os mercados francês e mundial têm por esse excepcional produtor da Borgonha. Seu Beaujolais apresenta coloração vermelho rubi-profundo, com toques púrpura; é um vinho fácil, leve na boca, com taninos leves e redondos.
A safra 2009 na Borgonha:
A safra de 2009 tem sido bastante elogiada na região de Beaujolais como uma das mais clássicas dos últimos anos, com rendimentos muito baixos nos vinhedos, o que faz aumentar a qualidade do vinho. As quantidades foram as menores dos últimos 15 anos, mas a qualidade e o estilo lembram os ótimos 2006.
Os Beaujolais Nouveau de 2009 estão com mais concentração e uma coloração púrpura profunda. Cheios de frescor, são vinhos repletos de aromas de cerejas e framboesas pretas. Os desse ano estão especialmente sedosos e aveludados, com um caráter redondo, rico e generoso, e são ótimos com frios e aperitivos.
Tipos de Beaujolais:
  • Beaujolais noveau - vinho jovem, sem envelhecimento
  • Beaujolais - pouco envelhecido
  • Beaujolais-Village - fabricado nos 38 vilarejos credenciados do Rhône
  • Beaujolais cru - com nomes dos domínios (appellation): Brouilly, Chiroubles, Côte de Brouilly, Fleurie, Juliénas, Morgon, Moulin à Vent, Régnié, Chénas, Saint-Amour. São considerados os melhores.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Rotas do vinho: Valle del Maipo – Chile


Uma das principais regões vitivinícolas do Chile atualmente é o Vale do Maipo. Foi a região pioneira na elaboração de vinhos chilenos de alta qualidade, apesar de não ser a maior e nem a mais antiga das zonas produtoras do país. De lá saem grandes rótulos de renome internacional, tais como o celebrado Almaviva, joint-venture da francesa Baron Phillipe de Rotschild e da chilena Concha y Toro, e o Domus Áurea. As principais vinícolas chilenas, e as mais tradicionais, estão nesta área também, fundadas em meados do século XIX.
            A zona produtora do Maipo está localizada dentro do Vale Central, região metropolitana de Santiago, capital do Chile. Junto do Maipo, ainda existem mais três sub-regiões produtoras que formam o Vale Central, sendo eles: Rapel, Curicó e Maule, nomes que fazem alusão aos vales que cortam a planície do Vale Central.
De clima predominantemente quente e seco, o Vale do Maipo tem seu nível de precipitação na casa dos 400 milímetros por ano de chuvas, com maior freqüência no inverno. Os dias muito quentes, seguidos por noites frias, dão às videiras a amplitude térmica que tanto as beneficia. Durante algumas safras o fenômeno  “El Niño” pode se manifestar e causar a elevação dos índices pluviométricos, com o total de chuvas anuais beirando os 1000 milímetros. Fato contrario pode ocorrer com o outro fenômeno conhecido com “La Niña”, que causa uma seca muito rigorosa diminuindo demais a concentração das chuvas. Predominam os solos mais jovens, característica chilena, formados principalmente por granito e elementos vulcânicos.

Possuímos excelentes vinhos dessa região, citando um deles:

Viña Chocalan Cabernet Sauvignon Seleccion 2008

Uvas: 100% Cabernet Sauvignon
Características: aroma complexo com notas de frutas negras, amora, cassis e notas de tabaco, café e baunilha. Ao paladar, revela-se equilibrado, encorpado e elegante, com taninos bem maduros e final de boca persistente.
Preço: R$ 51,99

Curiosidades:
A localização da Viña Chocalán na costeira do Vale do Maipo lhe dá um potencial especial para produzir vinhos de grande estilo e qualidade.
No ano de 2002, a família começa a construção da Bodega de vinificação. Considerou-se de sobremaneira que seu desneho iria integrar harmoniosamente com a natureza, além de tratar-se de um projeto de alta tecnologia para produzir vinhos Premium.
Em 2003, engarrafam-se os primeiros vinhos da Viña, cumprindo-se assim o sonho de seu fundador, na qual hoje em dia trabalham seus cinco filhos.
Um rigoroso cuidado dos vinhedos, respeitosas práticas ambientais e métodos naturais na produção do vinho, dão como resultado vinhos aromáticos, complexos e de grande sabor, com autêntica expressão da fruta, da família e do terreno.

Destaques:

“Chocalán”, que significa “flores amarelas”, é o nome que davam ao lugar os antigos povos aborígines que habitavam o lugar, os quais o chamaram desta maneira pelas flores silvestres de cor amarela que cobrem os campos a cada primavera.
O ícone circular, símbolo de “Origen”, aparece como um selo de excelência. Reflexo da base fundamental dos vinhos: um vinhedo familiar escolhido pela qualidade de seu privilegiado terroir.

Dica de leitura

Para quem quer entender mais sobre Vinho , regiões produtoras , harmonizações, como se produz, etc, recomendamos a coleção Mundo do Vinho.  A coleção conta com um total de 16 temas, e são todos muitos interessantes, é de leitura fácil, dinâmica e muito bem ilustrado.Possuímos todos na nossa loja, e para celebrar o dia do Livro a Vino Florianópolis! está com uma promoção: nas compras acima de R$ 80,00 em vinhos da nossa loja ganhe um livro da coleção Mundo do Vinho, tema à sua escolha!



(Válida até o dia 25 de Abril)

VINO! Florianópolis Vinhos & Bistrô

Rua Barão de Batovi, 590 – Centro

Horário de Funcionamento:

Segunda a Sexta das 14 às 23h
Sábados das 10 às 14h    
48 3333-102 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Supertoscanos


 Supertoscanos são os vinhos tintos da região italiana de Toscana, produzidos com uvas, ou cortes de uvas, não autóctones ou típicas. 
Os Supertoscanos foram um dos vinhos italianos mais rodeados de polêmicas até pouco tempo atrás. E até hoje as polêmicas ainda rondam de vez em quando estes vinhos.
Esse fenômeno começou nos anos 70, quando alguns produtores decidiram criar um novo estilo de vinho. Os vinhos eram chamados Super Toscanos, porque eram produzidos fora da zona do Chianti, ou porque suas uvas eram misturadas com variedades (Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Cabernet Franc), que não eram aceitas pelos requerimentos do DOCG para o Chianti, ou porque tinham 100% de Sangiovese que, antigamente, era proibido na zona do Chianti.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Harmonização do dia

Prato: Filet Dijonaise
          Tornedor de Mignon com molho dijonaise e batata rösti
Vinho: Bibi Graetz Casamatta Toscana 2008



Características do vinho:
Uva: 100% Sangiovese. A delicadeza da uva aparece neste vinho de coloração rubi e brilhante. Aromático com notas de especiarias doces, tostados, cerejas e framboesas. Taninos presente e equlibrados. Valor na nossa loja: R$ 60,00



Rotas do vinho: Toscana

Desta vez, as atenções recaem sobre a Itália. 
Como a paisagem da Toscana é ondulada, com muitas colinas, os vinhedos situados nas encostas em pontos relativamente altos fornecem a maioria dos vinhos de qualidade superior da Toscana. Isto porque nestas altitudes há concentração da luz do sol pelo tempo necessário para favorecer o correto amadurecimento das uvas.
Outro fator valorizado pelos produtores é a significativa variação de temperatura entre dia e noite nas zonas mais altas. O clima da Toscana é classificado como mediterrâneo e ali os invernos são rigorosos.

A região da Toscana é caracterizada pelos vinhos tintos feitos a partir da uva Sangiovese. É uma das regiões vinícolas mais importantes da Itália, conquistando consumidores de todo mundo com sua variedade de vinhos. A diversidade de características (aroma, sabor, corpo, estrutura, etc.) e a alta produção anual impedem uma classificação geral da bebida. São mais de 7 mil vinhedos.


Existem inúmeras denominações de origem, cada uma com suas regras e estatutos.
Características Geo-climáticas

Do território toscano, 74% são colinas, 15% montanhas e 9% planícies, formando uma paisagem característica dominada por vinhedos e olivais .
Dados de Produção da Toscana
Área de Vinhedos:64.000,00 hectares

Principais uvas: 


Uva Sangiovese
Sangiovese é a uva típica do centro da Itália, mais precisamente da Toscana, porém, sua origem está nos vales da região de Emilia-Romana. Acredita-se que inicialmente ele era uma uva corriqueira, silvestre. Ela também pode ser encontrada em outras regiões italianas com menor expressão.
Durante muito tempo essa uva foi cultivada de forma pouco cuidadosa e, após a 2ª Guerra Mundial seu cultivo extrapolou qualquer controle razoável e o rendimento altíssimo fez com que seus vinhos se tornassem medianos, ácidos e amargos. Esse declínio permaneceu até meados da década de 70.
A partir dos anos 80, alguns produtores passaram a cultivá-la de forma mais elaborada e os resultados logo apareceram. Novos Chianti com qualidade muito superior a média se tornaram referência e com isso novos vinhos apareceram. Hoje temos várias denominações com essa uva, sendo que as principais são: Chianti, Brunello di Montalcino, Rosso di Montalcino, Morellino di Scansano, Vino Nobile di Montepulciano, Carmignano e os Supertoscanos.
A Sangiovese é uma uva fácil de cultivar, preferindo climas temperados com pouca chuva. Os cachos têm muitos bagos e estes são de pele espessa, que podem originar vinhos grosseiros e fracos se colhidas sem a maturação completa ou vinificados sem muito cuidado. As melhores técnicas recomendam o plantio de alta densidade (7000 pés por hectare) em solos pobres, com podas constantes para diminuir o rendimento. A insolação é fundamental, portanto é necessário aparar constantemente as folhas. A Sangiovese pode ser vinificada sozinha (varietal) como no caso dos Brunellos ou em corte como nos Chianti e Supertoscanos.
Quanto aos aromas, a Sangiovese apresenta tradicionalmente notas de violeta, tabaco, cereja, tomate, ervas e chá. Ainda podemos encontrar aromas de baunilha, pimenta em pó e ameixa. 
O corpo varia de pequeno (Chainti genéricos), passando por corpo médio (Rosso e Vino Nobile) até chegar aos encorpados (Brunello e Supertoscanos).
Possuímos vinhos excelentes dessa região na nossa loja, entre eles um excelente:
Santa Cristina Chianti Superiore 2010


Uvas: Sangiovese

Características: Cor rubi, aromas picantes, floral e frutado. Oferece uma textura ampla, bem como taninos encorpados.

Valor na nossa loja: R$59,99
Vino Bistrô
Rua Barão de Batovi, 590
Centro - Florianópolis, SC
Horário: loja - seg a sex, das 14h às 23h, e sáb, das 10h às 14h; bistrô - seg a sex, das 19h às 23h.
Fone: (48) 3333-1023

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sugestão de filme: Sideways

Sideways-  Entre Umas e Outras


É uma comédia dramática que se passa entre vinhedos e taças de vinhos que deixam o expectador numa vontade enorme de também degustar. O filme, além do crescimento que trouxe à região onde foi filmado, incrementou muito o consumo de Pinot Noir nos EUA, mas também relegou a Merlot a um status injusto, o que fez a venda de vinhos com esta cepa despencassem nos EUA. Mas a chave de ouro, sutil na verdade, é justamente o paradoxo do protagonista que, ao mesmo tempo que diz odiar Merlot, tem como grande jóia da sua adega pessoal um Chateau Cheval, cujo corte bordalês inclui a Merlot.

A seleção dos vinhos utilizados no filme Sideways seguiu o critério particular  do diretor Alexander Payne, que elegeu os rótulos dentre aqueles  que mais costuma beber. Confiram abaixo:
Cheval-Blanc 1961
Château Cheval Blanc, Saint-Émilion, Bordeaux, produzido com uva cabernet franc.  A garrafa é mencionada várias vezes e finalmente bebida no final do filme, em local inusitado (uma lanchonete).
Tenuta San Guido Sassicaia 1988
Um magestoso supertoscano elaborado  com  Cabernet  Sauvignon(85%)  e Cabernet Franc. (15%)  No filme é nominado por Maya como o vinho que a fez despertar o gosto pela bebida.
Richebourg
Domaine de la Romanée-Conti
Um especialíssimo vinho da Borgonha. Esta garrafa é apenas mostrada, trata-se do rótulo mais caro da adega de Stephanie.
Dominique Laurent Pommard 1998
Outro bom exemplar da Borgonha. Servido durante o jantar no restaurante Los Olivos Caffe
Gaston Huet’s Vouvray
Vinho branco da região do Loire produzido com a uva chenin blanc.
Não é bebido no filme, apenas citado numa discussão de Jack com um Miles embriagado.
Opus One 1995
Premiado vinho californiano, do Napa Valley, associação entre dois monstros sagrados do vinicultura: Robert Mondavi e Rothschild.
É o vinho que Miles relembra ter bebido com a ex-mulher num vinhedo de Santa Bárbara.
Byron Santa Maria Valley Brut Reserve 1992
Espumante feito de 100% pinot noir na região de Byron, em Santa Bárbara. Primeira garrafa aberta no filme. Jack estoura o espumante, ainda quente, durante a viagem no carro.
Highliner Pinot Noir 2001
The Hitching Post, Santa Bárbara.
Degustado no balcão do restaurante de mesmo nome.
Andrew Murray Syrah 2002
Andrew Murray Vineyards, Santa Bárbara.
Maya bebe um gole deste vinho na casa de Stephanie e acusa excesso de álcool, que estaria encobrindo a fruta.
Sea Smoke Pinot Noir 2002
Sea Smoke Cellar, Santa Rita.
Servido durante o jantar no restaurante Los Olivos Caffe
Kistler Pinot Noir 2001
Kistler, Sonoma Valley.
Servido no jantar no restaurante Los Olivos Caffe.
Fiddlehead Sauvignon Blanc 2001
Fiddlehead Cellars, Santa Barbara.
Vinho degustado pela personagem Stephanie.
Melville Vineyards Pinot Noir 2002
Melville Vineyards, Santa Barbara.
Um dos exemplares degustados por Miles e Jack durante o circuito.
Talley Pinot Noir Estate 2002
Talley Vineyards, Santa Bárbara.
Outro vinho provado pela dupla.
Pinot Noir Vin Gris, Pinot Noir e Chardonnay 2001
Sanford Winery, Santa Bárbara.
Primeira parada da dupla, onde Miles tenta ensinar ao  amigo Jack as técnicas de degustação.
Cabernet Franc Kalyra
Kalyra Wi
nes, Santa Bárbara.
Miles critica o vinho, numa degustação desta adega, onde é servido por Stephanie, que concorda com sua avaliação.
Para dar um gostinho, confiram o trailer:

sábado, 14 de abril de 2012

Rotas do vinho: África do Sul


Os vinhos da África do Sul demoraram para serem reconhecidos mundo afora. 

Em razão da política racial do Apartheid, somente após 1991 é que o mundo começou a conhecer a produção vinícola sul-africana, que deu os primeiros passos nos anos 1650 pelas mãos de colonizadores holandeses.

Nas duas ultimas décadas houve grandes avanços e progresso na industria vinícola sul africana. As grandes vinícolas aderiram ao programa de replantio de suas vinhas, com a finalidade de aumentar a qualidade das cepas e consequentemente produzir vinhos de excelente qualidade.
A maioria dos produtores de vinhos na África do Sul é composta por cooperativas. A mais importante delas foi estabelecida em 1918, a KWV. Por muito o vinho só poderia ser produzido, comprado ou vendido através da KWV, que ainda detém cerca de ¼ do negócio do vinho no país. Apesar da tradição das cooperativas, os melhores vinhos do país são produzidos por vinícolas particulares.

A legislação que regula o setor é de 1972. Para ser rotulado como varietal, ou seja, levar o nome da uva no rótulo, o vinho deve conter pelo menos 75% daquela variedade. As uvas mais importantes do país são: Chardonnay, Chenin Blanc, Riesling e Sauvignon Blanc (entre as brancas), e Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon e Cinsault (entre as tintas).
 Embora sejam produzidos mais vinhos brancos que tintos no país, alguns dos mais respeitados vinhos são feitos com uvas tintas:

- Shiraz – assim chamada também na Austrália, é a mesma Syrah de origem francesa.

- Pinot Noir – que tem crescido em qualidade nos últimos anos, dando vinhos com muita fruta, leves e descontraídos.

- Pinotage – uva símbolo do país, resultado do cruzamento entre as francesas Pinot Noir e Cinsault, produz vinhos agradáveis e de preços acessíveis.

Interessante que no país há tintos que são cortes (assemblage), influenciados pelo estilo francês, especialmente Bordeaux e Rhône. Nessa última região francesa é comum o acréscimo de um pequeno percentual de uvas brancas no corte de um vinho tinto.

As regiões produtoras situam-se basicamente no sul e sudoeste do país, em torno da Cidade do Cabo. As principais são Paarl, Stellenbosch, Constantia, Klein Karoo, Walker Bay, Mossel Bay e Franschhoek Valley. As regiões mais distantes do Oceano Pacífico sofrem ação do calor do deserto, produzindo vinhos mais “pesados” e rústicos, enquanto nas regiões litorâneas o calor é amenizado pelas brisas oceânicas, resultando nos vinhos mais importantes do país.Tim-tim!
Érika Mesquita - Correio de Uberlândia


Possuímos excelentes vinhos dessa região na nossa loja, dentre eles o premiado The gypsy 2007, da província de Western cape:

Pontuação:
Wine spectator: 90 pontos
Robert Parker: 93 pontos

Uvas: Grenache e Syrah

Características: Aromas de amora e pimenta branca , com toque terroso, corpo médio e taninos suaves.

R$ 292,00 a garrafa.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sugestão de filme: O julgamento de Paris

O filme conta de forma suave uma história incrível baseada em fatos reais, além de possuir imagens realmente lindas e mostrar o vinho como uma arte, vale a pena assistir!
Retrata a história da lendária degustação de Paris, ocorrida em 1976 que provocou um impacto revolucionário no mundo do vinho. Esta degustação foi o primeiro concurso de provas de vinhos a nível mundial.
Quem se interessa por vinhos certamente já ouviu falar sobre o Julgamento de Paris, degustação às cegas organizada em 24 de maio de 1976 na capital francesa pelo crítico inglês Steven Spurrier que deu fama e reconhecimento internacional aos tintos e brancos da Califórnia.  O resultado genérico da prova é bem conhecido: os tintos e brancos americanos, elaborados respectivamente com as castas Cabernet Sauvignon e Chardonnay, bateram os melhores Bordeaux tintos e os melhores Borgonhas brancos.  O evento entrou para a história como a primeira grande evidência de que países do Novo Mundo podiam fazer vinhos tão bons ou melhores do que os franceses, os reis do Velho Mundo vínico.
Como todos acreditavam que os tradicionais franceses eram imbatíveis, foi uma grande surpresa quando anunciaram os novatos vinhos da califórnia como vencedores. A degustação foi às cegas exatamente para que não houvesse nenhum tipo de preferência por parte dos jurados, o que resultou numa surpresa ainda maior, retratada até de forma cômica no filme. 
A história se passa na década de 70 e tem como palco a vinícola californiana Chateau Montelena, em Napa Valley. Gira em torno dos Barrett, pai e filho donos do vinhedo e que são completamente diferentes um do outro. Jim, o pai, é um antigo empresário que apostou tudo o que tinha para realizar o sonho de produzir vinhos. Já o filho, Bo, é um jovem que ainda não tem certeza do que quer fazer da vida. Um dia recebem, junto com outros produtores da região, o convite para enviarem seus vinhos para a degustação às cegas juntamente com vinhos franceses.
O enredo é repleto de confusões, encontros, desencontros e amores. 

Curiosidade: Muitos detalhes importantes da competição são pouco conhecidos ou acabaram ofuscados pelo espantosa vitória dos vinhos americanos. Você sabia, por exemplo, que, tanto na categoria dos tintos como na dos brancos, eram seis vinhos da Califórnia contra quatro da França? Sabia que os juízes da degustação eram nove, todos franceses, e que eles adotaram a (horrível) a escala de notas até  20 pontos? Sabia que a vitória americana na ala dos tintos foi bem menos expressiva do que na dos brancos?
Confira a classificação final do Julgamento de Paris, segundo informações do livro O Julgamento de Paris, de George M. Taber, que,em 1976, era corresponde em Paris do semanário americano Time e único jornalista a presenciar o evento:
Vinho –   Pontuação final (soma das notas dos 9 juízes)
Brancos
O vencedor Chateau Montelena
Chateau Montelena 1973  (EUA)  -  132
Meursault Charmes Roulot 1973 (FR)  -  126,5
Chalone Vineyard  1974 (EUA)  -  121
Spring Mountain 1973  (EUA)  -    104
Beaune Clos des Mouches Joseph Drouhin   1973 (FR)  -  101
Freemark Abbey Winery 1972   (EUA)  -  100
Bâtard-Montrachet
Ramonet-Prudhon 1973 94 FR
Puligny-Montrachet Les Pucelles
Domaine LeFlaive 1972 89 FR
Veedercrest Vineyards 1972 88 EUA
David Bruce Winery 1973 42 EUA
TINTOS
Stag’s Leap  Wine Cellars 1973 127.5 EUA
Château Mouton Rothschild 1970 126 FR
Château Haut-Brion 1970 125.5 FR
Château Montrose 1970 122 FR
Ridge Vineyards Monte Bello 1971 103.5 EUA
Château Léoville-Las-Cases 1971 97 FR
Mayacamas Vineyards 1971 89.5 EUA
Clos Du Val Winery 1972 87.5 EUA
Heitz Cellars Martha’s Vineyards 1970 84.5 EUA
Freemark Abbey Winery 1969 78 EUA
Bâtard-Montrachet Ramonet-Prudhon 1973  (FR)  -  94
Puligny-Montrachet Les Pucelles Domaine Leflaive 1972 (FR)  -  89
Veedercrest Vineyards  1972 (EUA)  -  88
David Bruce Winery 1973 (EUA)  -   42
Tintos
Stag’s Leap  Wine Cellars 1973 (EUA)  -  127.5
Château Mouton Rothschild 1970 (FR)  - 126
Château Haut-Brion 1970 (FR)  -  125.5
Château Montrose 1970 (FR)  -  122
Ridge Vineyards Monte Bello 1971 (EUA)  - 103.5
Château Léoville-Las-Cases 1971 (FR)  -  97
Mayacamas Vineyards 1971 (EUA)  -  89.5
Clos Du Val Winery 1972 (EUA)  - 87.5
Heitz Cellars Martha’s Vineyards 1970 (EUA)  -  84.5
Freemark Abbey Winery 1969 (EUA)  -  78


Confiram o trailer:






“Vinho faz o dia-a-dia mais fácil, menos apressado, com menos tensões e com mais tolerância”

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Harmonização do dia


Prato: Poisson aux câpres
(Peixe do dia grelhado com molho de alcaparras e purê de quatro raízes)
Sugestão de harmonizaçãoChocalán Chardonnay Malvilla 2008


Características do vinho: De cor levemente dourada, com notas de carvalho tostado, mel, pêra e avelãs. Revela paladar vibrante e mineral, é um vinho bem estruturado e delicado, de final longo.
    Pontuação Robert Parker: 91 pontos
    Valor: R$ 79,68 na nossa loja