quinta-feira, 31 de maio de 2012

Curiosidade: Como os gregos bebiam o vinho

Beber até mesmo um vinho fino sem antes misturá-lo com água era considerado primitivo pelos gregos, particularmente pelos atenienses. Apenas Dioniso, considerado o deus do vinho, segundo acreditavam, podia beber vinho não misturado sem riscos. Ele é frequentemente representado bebendo num tipo especial de jarra cujo uso sugere que nenhuma água foi adicionada. Os simples mortais, por outro lado, só podiam beber o vinho cuja força tivesse sido abrandada com a água, caso contrário ficariam extremamente violentos ou mesmo enlouqueceriam.

Frase do dia


"O bom vinho é um camarada bondoso e de confiança, quando tomado com sabedoria." (William Shakespeare)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Receita: Vin Chaud

No Brasil, a bebida mais popular que leva vinho em sua composição é o "quentão", tão típico de nossas festas invernais. Mas engana-se quem pensa que o vinho quente seja típico brasileiro e somente preparado com vinhos de baixa qualidade. Esse tipo de bebida é uma tradição na Europa desde os romanos, onde o frio persistente fez com que as pessoas criassem uma preparação que levasse vinho, uma infusão de ervas, especiarias e frutas. É também uma bebida tradicional na Alemanha (chamada Gluhwein), servida nas feiras de Natal e no bares tradicionais há muitos séculos e, em princípio, o vinho era aromatizado com ervas e frutas para esconder o fato de que não estava mais tão bom quanto deveria. Com o passar do tempo, as técnicas de preparo e de conservação dos vinhos foram se modernizando, mas a tradição de aromatizar os vinhos não se perdeu, ao contrário, se multiplicou em ponches, sangrias e coquetéis, da Europa para o mundo.

Receita Vin Chaud

Ingredientes:
1 garrafa (750 ml) de vinho tinto seco de boa qualidade 
(sugestão: cabernet sauvignon) 
1 casca de laranja seca 
(secar na véspera no forno por 45 minutos)
1 casca de limão seca
1 bastão de canela
4 cravos
1 fava de baunilha
 ¼ de xícara de açúcar
Modo de preparo:
 Aqueça em fogo médio até levantar a fervura, mexendo para dissolver o açúcar. Reduza a chama, deixe aquecer por mais 5 minutos.





quinta-feira, 24 de maio de 2012

Harmonização do dia

Prato: Olhete em crosta de amêndoas
(acompanhado de risotto de brie e damascos)
Vinho: Goat Door Chardonnay 2009

Características do vinho: 
País: África do Sul 
Região: Paarl e Darling, Coastal
Uvas: 70% Chardonnay de Paarl e 30% Chardonnay de Darling
Volume: 750ml
Cor: Amarelo palha claro.
Aroma: Perfumado com notas de pera cozida e maçã vermelha.
Palato: Excelente acidez, cheio em boca e com madeira bem integrada.
Harmonização: Ideal com pratos com frutos do mar e carnes brancas assadas ou grelhadas.
Teor Alcoólico: 14,00 %

Valor na Vino!: R$ 62,00

Notícia

O Brasil  ganha destaque no cenário vitivinícola mundial e está no rol das grandes nações apaixonadas pela bebida mais antiga do mundo. 
O mercado consumidor em potencial do país atrai a atenção de exportadores e de tradicionais produtores mundo à fora. Em 2010 as importações de vinhos finos tintos, brancos e rosados totalizaram 70,74 milhões de litros, um crescimento de 26,8% em relação a 2009, segundo dados divulgados pelo IBRAVIN.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Receitas com vinho: Sobremesa

Panna Cotta de Lichia com Morangos Assados no Vinho Rosé 

Para a Panna Cotta
- 1 lata (400 gr) de lichia em calda
- 3 colheres de chá de gelatina em pó sem sabor e incolor
- 350 gr. de creme de leite fresco
- 250 ml de leite integral
- 2 colheres de sopa de açúcar
Para os Morangos assados
- 150 gr de açúcar
- 100 ml de vinho rosé 
- 500 gr de morangos sem o cabo e folhas
- 1 fava de baunilha
Modo de preparo: Comece pela Panna Cotta, despeje a calda e as lichias no liquidificador e bata até obter um suco. Passe o suco pelo coador e reserve. Coloque 5 colheres de sopa de água fria em uma tigela pequena e polvilhe a gelatina por cima. Deixe descansar enquanto você faz a próxima etapa. Combine o líquido de lichia, creme de leite, e o açúcar numa panela média. Leve ao fogo médio, mexendo, até o açúcar se dissolver e começar a ferver mas sem deixar levantar a fervura. Retire a mistura de lichia do fogo e acrescente a gelatina. Mexa até que a gelatina seja totalmente derretida e misturada. Divida a mistura entre copos e leve à geladeira até ficar pronto, pelo menos 3 horas. Agora faça os Morangos Assados, higienize os morangos retirando o talo, e mantenha a fruta inteira, só corte ao meio caso seja muito grande. Coloque os morangos num refratário (não use uma vasilha rasa, pois o suco da fruta irá borbulhar bastante dentro do forno), polvilhe o açúcar e misture bem com as frutas. Com uma faca pontuda abra a fava de baunilha na longitudinal e raspe o miolo com as costas da faca. Misture as semente com o vinho e despeje o líquido sobre os morangos açúcarados. As duas partes da fava devem ser acomodadas junto ao refratário. Leve os morangos ao forno por 20-30 minutos ou até que assem e amoleçam. Retire do forno e separe a calda da fruta. Leve somente a calda ao fogo até espessar e reduzir. Junte novamente, calda e morangos e deixe esfriar completamente. Sirva a panna cotta nos recipientes, coberta com os morangos.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Conhecendo as uvas: Carménère


Carménère é uma casta de uva, originalmente da região do Médoc (França), onde era usada para a produção de vinhos tintos intensos e, ocasionalmente, para mistura. Os cachos dessa cepa possuem frutos que variam entre os tamanhos pequeno e médio e cores que tendem ao preto azulado. Na Europa, as videiras desta variedade foram dizimadas por uma praga e substituídas por outras castas mais resistentes. Atualmente, é exclusiva do Chile.A casta Carménère foi uma das mais amplamente cultivadas em inícios do século XIX no Médoc e Graves. Na década de 1860, as videiras européias desta variedade foram dizimadas pela filoxera, um inseto diminuto que afeta as folhas e a raiz, sugando a seiva das plantas, e substituídas por outras castas menos sensíveis, como a Merlot. Julgada extinta, foi redescoberta em 1994 no Chile por um ampelógrafo francês, chamado Jean-Michel Boursiquot, que notou que algumas cepas de Merlot demoravam a maturar. Os resultados de estudos realizados concluíram que se tratava na realidade da antiga variedade de Bordeaux Carménère, cultivada inadvertidamente, misturada com pés de Merlot. Levada por engano aos vales vinícolas chilenos, a Carménère se adaptou ao clima agradável e aos solos férteis obtendo êxito ao ponto de ser considerada uma das uvas mais importante do Chile por sua qualidade e sabor excepcional. É no Vale do Colchagua que há o seu maior cultivo, que se mantém restrito ao Chile devido à fragilidade da cepa, que sobrevive graças ao bom clima e solo, mas, sobretudo, ao isolamento físico e geográfico criado por barreiras naturais como o Oceano Pacífico, o Deserto do Atacama, a Cordilheira dos Andes e as águas frias do provenientes do Polo Sul, que protegem essa região de pragas.
Os vinhos produzidos a partir da cepa Carménère possuem cor vermelha lilás, bastante profunda, aromas de frutas vermelhas, terra, umidade e especiarias, com notas vegetais que vão se suavizando na medida em que a uva amadurece na própria planta.O Carménère distingue-se por uma cor vermelha profunda, aroma com notas de frutos vermelhos e especiarias. Os taninos são mais amigáveis e suaves que os do Cabernet Sauvignon. Notas vegetais tornam-no, porém, menos elegante que um Merlot. Faz um vinho de corpo médio, fácil de beber e que deve beber-se jovem, quando apresenta sabor persistente que tente ao gosto de framboesa madura e beterraba doce.

Vinho: Viña Chocalan Carmenère Reserva 2009 
Região: Valle del Maipo- Chile
Características: Aromas de amoras maduras, cereja, ameixa e cedro. Taninos elegantes, balanceado e de final longo e frutado. Preço: R$ 64,20
 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Harmonização do dia

Prato: Lascas de cordeiro
(ao molho demi-glace com couscous marroquino)
Vinho: Lagar de Bezana Syrah Limited Edition 2007 
Características do vinho: Pontuado com 93 pontos por Robert Parker. Vinho de cor violeta profundo, de grande complexidade aromática, com destaque para amoras, framboesas, frutas passas, defumados, cravo e chocolate. Robusto, persistente, encorpado e elegante.
Valor: R$ 138,00

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sobre taninos


Ouvimos falar muito sobre os taninos no mundo do vinho. Taninos redondos, elegantes, etc. Afinal, o que são? São os taninos que causam aquela sensação de secura e até de amargor em sua boca quando bebe um vinho tinto. Formam um grupo de componentes químicos que podem ser achados em frutas, no chá e em cascas de árvores. Chegam aos vinhos via galhos, cascas e sementes de uvas – e, ainda, através da madeira dos barris. Desde o cultivo da vinha e até o processo de produção do vinho são sempre um fator de preocupação: dependendo de como são tratados, afetarão profundamente o estilo do vinho que chegará à sua mesa.
Eles têm a capacidade de ligar-se a vários outros materiais químicos, em particular com as proteínas. Se aplicados a peles de animais, os taninos unem-se às proteínas transformando uma pele macia, mole, num material duro o bastante para fabricar sapatos, solas, cintos e selas. Os taninos formam, também, uma classe de compostos químicos existentes no vinho, os fenóis – que, por sua vez, dividem-se em duas categorias: os flavonoides e os não-flavonóides. Os nossos taninos estão no primeiro grupo.
Na vinha, os taninos agem como uma defesa. O seu papel é o de defender as plantas: quando jovens, as uvas ainda verdes, com sabor extremamente ácido e amargo, pois as sementes do fruto são o meio de sua reprodução, mas a planta só permite que o fruto seja consumido quando suas sementes ficam maduras. Quando um pássaro ou inseto tenta mastigar uma uva, taninos são liberados tornando a fruta horrível, amarga, indigesta.
Na medida em que as uvas amadurecem, a cor da casca se altera, tornando-a mais sedutora. Ao mesmo tempo, ficam menos ácidas e mais doces. E os taninos menos amargos. (Na verdade, os taninos não têm sabor: você os percebe pela maior ou menos sensação de secura e adstringência na boca.
Nessa progressão, os taninos vão de verdes, muito jovens e amargos, quase que “mastigáveis”, a mais macios, sedosos, aveludados. Ou seja: ficam maduros, mais elegantes. São fundamentais para a qualidade dos vinhos tintos. Além de sua participação nos componentes de cor, aroma e sabor e na preservação, contribuem para a sensação do vinho na boca, sua percepção no palato, sua textura (sedosa, aveludada, redonda, macia, elegante?).
Logo, nossos taninos são fundamentais - como suportes da estrutura de um edifício. Se um vinho tinto tem carradas de fruto e de álcool, mas pouca acidez e taninos, não está bem estruturado.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Conhecendo as uvas: Pinot Noir

A Pinot Noir é uma das uvas mais complexas do mundo do vinho. O berço da Pinot Noir é a maravilhosa Borgonha. Esta província localizada a sudeste de Paris tem como principal região na produção de vinhos a Côte D'Or (encosta dourada), dividida entre Côte de Beaune, sul da principal cidade da Região Beaune, e a Côte de Nuits, ao norte. A primeira produz, além de tintos fantásticos, os melhores vinhos bancos do planeta, todos a partir da Chardonnay. Ainda na região, a Côte Chalonnaise, localizada ao sul Beaune, produz excelentes vinhos.
As evidências nos dizem que a Pinot Noir é cultivada na Borgonha há mais de dois milênios - registros dessa uva datam do século IV a.C. Existem alguns indícios do seu cultivo desde o século IV d.C., mas oficialmente seu primeiro registro data do ano 1375. Vinte anos depois, um fato importante: Felipe O Atrevido, Duque da Borgonha, emitiu um documento que proibia o plantio da inferior Gamay na Côte D'Or a favor da Pinot Noir.

Características

A Pinot Noir não se adapta em qualquer região. É uma casta muito difícil de cultivar, quase temperamental. Para muitos apreciadores só existe uma região que vale a pena, a Borgonha. Para outros, menos radicais, ainda pode-se encontrar bons Pinot Noir na Nova Zelândia e Califórnia. Apesar dessa pequena diferença de opinião, existe o consenso que ninguém faz Pinot Noir como a Borgonha. Lá ela se mostra insuperável, majestosa e soberba.
A casta é vigorosa, deve-se tomar cuidado com o rendimento. Se o vinhedo não for bem cuidado, não há nada que se possa fazer na cantina, ou seja, não se conserta. Apresenta cachos pequenos e de cor violeta profunda, os seus bagos também são pequenos, redondos, delicados e de casta fina. Necessita de clima fresco bem equilibrado. Floresce e amadurece mais cedo. O excesso de frio produz vinhos pálidos e de sabores pobres. O excesso de calor sobre amadurece a Pinot Noir, provocando sabores e aromas excessivamente tostados e de geléias, afastando a elegância marcante.
Em linhas gerais, os aromas primários mais encontrados são: frutas vermelhas (cereja, framboesa, morango, ameixa), florais (violeta, rosas), especiarias (alcaçuz, açafrão, canela, orégano, chá verde) outros (vegetação rasteira, terra molhada, chão de terra, almíscar, azeitona preta). Com o tempo de guarda, os melhores vinhos podem apresentar: amadeirados (sândalo, incenso, cedrinho, caixa de charutos), animal (couro velho, suor), outros (ervas, especiarias, funghi, trufa).

Harmonização
A Pinot Noir produz vinhos delicados, assim com suas uvas. Assim, na harmonização há que se tomar muito cuidado para não se acompanhar comidas com sabores muito agressivos.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Harmonização do dia: Churrasco

O casamento entre churrasco e vinhos é algo que poucos estão acostumados, porém vale a pena trocar a cervejinha de vez em quando e apostar no vinho.
O Vinho tinto mais encorpado, combina muito bem com as carnes e as linguiças servidas em um
churrasco. Além disso. como o churrasco tradicionalmente se estende por longas horas de comida e conversa, o Vinho fica muito adequado a esse ritual, pois pode ser saboreado sem pressa.
Indicamos um vinho argentino, o Norton Roble Malbec 2009
Características do vinho: 
Amadurecimento de 12 meses em barricas de carvalho francês e 10 meses em garrafas. Apresenta aromas de frutas negras maduras, violeta e especiarias. Na boca é harmonioso, amplo e persistente.
Valor: R$ 36,00

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Rotas do vinho: Alentejo

Alentejo situa-se na zona sul do país, é uma região essencialmente plana, evidenciando alguns
acidentes de relevo, não muito elevados, mas que o influenciam de forma marcante.

Os solos são arcaicos e primários, com algumas áreas de xisto, argilo-calcáreas e arenosos. Os vinhedos situam-se entre 50 e 200m de altitude. Invernos pouco frios e verões bem quentes, e as chuvas são quase inexistentes (i.p. 60 mm anuais). 
Desde a época dos romanos se produz vinhos nesta região, como atestam várias ruínas de lagares e outras instalações. Decreto de D. Afonso II em 1221 ordena o plantio de vinhas com benefício para Évora. A demarcação ocorreu em 1981. 

No Alentejo é produzido o Vinho Regional Alentejano e vinhos da DOC Alentejo (ver mapas). Junto com a Bairrada, é a região vinícola de maior ascensão, sobretudo no exterior, graças às inovações técnicas adotadas, melhorando sensivelmente a qualidade dos seus vinhos a cada ano que passa. A maioria dos vinhos alentejanos, são jovens, de pouca guarda, fáceis de beber, especialmente os brancos. No entanto, muitos tintos são bem estruturados, entre os quais,pode-se encontrar alguns dos melhores vinhos do país.
As uvas do Alentejo são bastante típicas da região e muito conhecidas por aqueles que apreciam os potentes vinhos da região. As principais varietais cultivadas são a aragonês (a mesma tempranillo da Espanha), a trincadeira, a alfrocheiro e a alicante bouschet. Também podemos encontrar em alguns vinhos muito interessantes, a universal cabernet sauvignon e a festejada syrah.

Vinho da região:
Monte da Cal Reserva 2007
Uvas: Trincadeira,  Syrah e Alicante Bouchet
Amadurecimento: 8 meses em barricas de carvalho
Notas de prova: Vermelho violáceo. No nariz apresenta traços de menta, aniz e frutas vermelhas, tostados e especiarias. Vinho de boa acidez, agradável e elegante.
Harmonização: Acompanha caças de aves e e assados.
R$78,00

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Harmonização do dia

Prato: Polpettone di Napoli
          Polpettone de mignon recheado e gratino com liguini ao molho de tomate caseiro
Vinho: Barbera D'alba Prunotto 2008

Características do vinho: Período de amadurecimento de 8 meses em barril de carvalho francês, mais 4 meses em garrafa.
Notas de prova: vermelho rubi com reflexos violáceos. Aroma fresco e agradável com notas de frutas vermelhas, especiarias e toque floral. Na boca é equilibrado, com boa acidez e taninos macios.


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Queijos e vinhos

Se adequadamente combinados, queijos e vinhos formam um par perfeito. Apesar de ser um hábito antigo, a mistura não é tão simples quanto parece. O vinho errado pode matar o sabor do queijo.
Podemos seguir duas idéias de harmonização: por Aproximação ou por Oposição
Por Aproximação- FORTE COM FORTE, se o queijo é forte e gorduroso, a pedida em geral é um tinto mais encorpado ou rico em taninos. Outra opção seria um branco que passou por carvalho
Por Oposição-Por exemplo: Salgado com doce, gorduroso com ácido


Sugestões:
  • -Queijo duro com vinho tinto tânico
  • -Queijo cremoso com vinho ácido
  • -Queijo salgado com vinho doce
Algumas harmonizações:
  • Queijos azuis com vinho do Porto
  • Gorgonzola com tinto encorporado
  • Mascarpone com branco (Riesling ou Chadornnay)
  • Muzzarela com branco, rosè ou um tinto jovem (Beaujolais)
  • Provolone com Malbec ou Shiraz
  • Suiço com um Chadornnay barricado
  • Roquefort com Cabernet Sauvignon
  • Chedar com Sauvignon Blanc
  • Emmenthal e Gruyère com um Pinot Noir


Caso você queira degustar diferentes tipos de queijos na mesma noite, uma boa dica é servir pães e frutas junto, isso irá limpar o paladar entre uma prova e outra.
Bom apetite!

Dicas para montar sua tábua de queijos finos:

Quantidades
Se você vai receber com vinhos e queijos para jantar, calcule de 150 a 200g por pessoa. (Digamos 150g por convidada e 200g por convidado). Recomendações de 300 gramas por pessoa, só se for muitos tipos de queijos, pois os convidados podem se exceder e provar de muito mais qualidades devido ao visual tentador.
Se, após servir os vinhos e queijos, ainda vai oferecer uma boa e reconfortante sopa de cebolas então a quantidade de queijo pode baixar para 100g por pessoa. !


Escolhas dos Queijos
Quanto mais gente na sua reunião, maior a variedade de queijos que você pode apresentar. Vamos aqui fazer um cálculo para 10, 12 pessoas.
Compre dois tipos de queijos suaves , dois tipos dos médios, e dois tipos dos fortes.
Acrescente umas duas ou três pastas também de queijo.
Regra como dicas para quantidades detalhadas:  
15% de queijos de mofo branco, como o Camembert, o Brie e o Chamois D'Or.
15% de queijos de mofo azul, como o Gorgonzola, o Chamois Bleu, o Crem'Azur e o Roquefort.
20% de queijos tipo suíços, como o Gruyère, o Fol Epi e o Maasdamer.
25% de queijos suaves, como o Gouda, o Itálico, o Saint Paulin, o Lou Palou e o Emmenthal.
15% de queijos de sabor forte, como o Port Salut, o Parmesão, o Chavroux, o Provolone, o Cheddar e o Limberger.
10% de queijos cremosos com sabores especiais, como o Rambol nas versões Saumon, Fines Herbes, Provençale, Noix e Poivre Vert.

Coloque os queijos sobre tábuas ou suportes de madeira e cada uma com sua faca, para não confundir aromas e sabores.

Bom apetite!!


Albert Bichot Beaujolais e a safra 2009 na Borgonha

Albert Bichot Beaujolais 2009:
Características: 
100% uvas Gamay
Amadurecimento em barricas de carvalho por um período de 8 a 12 meses.
Notas de prova: Cor Vermelho-cereja. Aroma intenso e frutado, com notas de cereja, groselha, complementado por notas florais, como violeta e peônias. Equilibrado, com taninos discretos e macios, boa acidez e frescor.
Harmonização: Combina com pratos frescos e leves, até com sanduíches e aperitivos.
Sobre Albert Bichot:
A família Bichot escolheu a Borgonha como seu lar antes mesmo de o Brasil ter sido descoberto, em 1350. Eram comerciantes em Monthélie, mas foi a partir do século XIV que Albert Bichot imprimiu grande impulso aos negócios da família, transferindo-se para Beaune, onde desde então a família se dedica à produção de vinhos. Atualmente Alberic Bichot, 6ª geração dos Bichot, está no comando dos Domaine que se estendem por 100 hectares de vinhedos em Chablis, Côte de Nuits, Côte de Beaune e Côte Chalonaise, produzindo vinhos orgânicos, o que mostra o respeito e os princípios desse produtor. 
Albert Bichot é um recordista de prêmios, já recebeu mais de 1.200 prêmios por todo o mundo, desde os desconhecidos de grande parte dos consumidores, Burgundy Report.com, Weinwirtschaft ou Clive Coates, entre outros, até os mais conhecidos, como Decanter World Wine Awards, Wine Entusiast, Guide Hachette, Guide Bettane Desseauve e Gaulte Millau, onde o Grands Echezeaux Grand Cru obteve em 2006 nada menos que 99/100, o que comprova a qualidade e o respeito que os mercados francês e mundial têm por esse excepcional produtor da Borgonha. Seu Beaujolais apresenta coloração vermelho rubi-profundo, com toques púrpura; é um vinho fácil, leve na boca, com taninos leves e redondos.
A safra 2009 na Borgonha:
A safra de 2009 tem sido bastante elogiada na região de Beaujolais como uma das mais clássicas dos últimos anos, com rendimentos muito baixos nos vinhedos, o que faz aumentar a qualidade do vinho. As quantidades foram as menores dos últimos 15 anos, mas a qualidade e o estilo lembram os ótimos 2006.
Os Beaujolais Nouveau de 2009 estão com mais concentração e uma coloração púrpura profunda. Cheios de frescor, são vinhos repletos de aromas de cerejas e framboesas pretas. Os desse ano estão especialmente sedosos e aveludados, com um caráter redondo, rico e generoso, e são ótimos com frios e aperitivos.
Tipos de Beaujolais:
  • Beaujolais noveau - vinho jovem, sem envelhecimento
  • Beaujolais - pouco envelhecido
  • Beaujolais-Village - fabricado nos 38 vilarejos credenciados do Rhône
  • Beaujolais cru - com nomes dos domínios (appellation): Brouilly, Chiroubles, Côte de Brouilly, Fleurie, Juliénas, Morgon, Moulin à Vent, Régnié, Chénas, Saint-Amour. São considerados os melhores.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Rotas do vinho: Valle del Maipo – Chile


Uma das principais regões vitivinícolas do Chile atualmente é o Vale do Maipo. Foi a região pioneira na elaboração de vinhos chilenos de alta qualidade, apesar de não ser a maior e nem a mais antiga das zonas produtoras do país. De lá saem grandes rótulos de renome internacional, tais como o celebrado Almaviva, joint-venture da francesa Baron Phillipe de Rotschild e da chilena Concha y Toro, e o Domus Áurea. As principais vinícolas chilenas, e as mais tradicionais, estão nesta área também, fundadas em meados do século XIX.
            A zona produtora do Maipo está localizada dentro do Vale Central, região metropolitana de Santiago, capital do Chile. Junto do Maipo, ainda existem mais três sub-regiões produtoras que formam o Vale Central, sendo eles: Rapel, Curicó e Maule, nomes que fazem alusão aos vales que cortam a planície do Vale Central.
De clima predominantemente quente e seco, o Vale do Maipo tem seu nível de precipitação na casa dos 400 milímetros por ano de chuvas, com maior freqüência no inverno. Os dias muito quentes, seguidos por noites frias, dão às videiras a amplitude térmica que tanto as beneficia. Durante algumas safras o fenômeno  “El Niño” pode se manifestar e causar a elevação dos índices pluviométricos, com o total de chuvas anuais beirando os 1000 milímetros. Fato contrario pode ocorrer com o outro fenômeno conhecido com “La Niña”, que causa uma seca muito rigorosa diminuindo demais a concentração das chuvas. Predominam os solos mais jovens, característica chilena, formados principalmente por granito e elementos vulcânicos.

Possuímos excelentes vinhos dessa região, citando um deles:

Viña Chocalan Cabernet Sauvignon Seleccion 2008

Uvas: 100% Cabernet Sauvignon
Características: aroma complexo com notas de frutas negras, amora, cassis e notas de tabaco, café e baunilha. Ao paladar, revela-se equilibrado, encorpado e elegante, com taninos bem maduros e final de boca persistente.
Preço: R$ 51,99

Curiosidades:
A localização da Viña Chocalán na costeira do Vale do Maipo lhe dá um potencial especial para produzir vinhos de grande estilo e qualidade.
No ano de 2002, a família começa a construção da Bodega de vinificação. Considerou-se de sobremaneira que seu desneho iria integrar harmoniosamente com a natureza, além de tratar-se de um projeto de alta tecnologia para produzir vinhos Premium.
Em 2003, engarrafam-se os primeiros vinhos da Viña, cumprindo-se assim o sonho de seu fundador, na qual hoje em dia trabalham seus cinco filhos.
Um rigoroso cuidado dos vinhedos, respeitosas práticas ambientais e métodos naturais na produção do vinho, dão como resultado vinhos aromáticos, complexos e de grande sabor, com autêntica expressão da fruta, da família e do terreno.

Destaques:

“Chocalán”, que significa “flores amarelas”, é o nome que davam ao lugar os antigos povos aborígines que habitavam o lugar, os quais o chamaram desta maneira pelas flores silvestres de cor amarela que cobrem os campos a cada primavera.
O ícone circular, símbolo de “Origen”, aparece como um selo de excelência. Reflexo da base fundamental dos vinhos: um vinhedo familiar escolhido pela qualidade de seu privilegiado terroir.

Dica de leitura

Para quem quer entender mais sobre Vinho , regiões produtoras , harmonizações, como se produz, etc, recomendamos a coleção Mundo do Vinho.  A coleção conta com um total de 16 temas, e são todos muitos interessantes, é de leitura fácil, dinâmica e muito bem ilustrado.Possuímos todos na nossa loja, e para celebrar o dia do Livro a Vino Florianópolis! está com uma promoção: nas compras acima de R$ 80,00 em vinhos da nossa loja ganhe um livro da coleção Mundo do Vinho, tema à sua escolha!



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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Supertoscanos


 Supertoscanos são os vinhos tintos da região italiana de Toscana, produzidos com uvas, ou cortes de uvas, não autóctones ou típicas. 
Os Supertoscanos foram um dos vinhos italianos mais rodeados de polêmicas até pouco tempo atrás. E até hoje as polêmicas ainda rondam de vez em quando estes vinhos.
Esse fenômeno começou nos anos 70, quando alguns produtores decidiram criar um novo estilo de vinho. Os vinhos eram chamados Super Toscanos, porque eram produzidos fora da zona do Chianti, ou porque suas uvas eram misturadas com variedades (Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Cabernet Franc), que não eram aceitas pelos requerimentos do DOCG para o Chianti, ou porque tinham 100% de Sangiovese que, antigamente, era proibido na zona do Chianti.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Harmonização do dia

Prato: Filet Dijonaise
          Tornedor de Mignon com molho dijonaise e batata rösti
Vinho: Bibi Graetz Casamatta Toscana 2008



Características do vinho:
Uva: 100% Sangiovese. A delicadeza da uva aparece neste vinho de coloração rubi e brilhante. Aromático com notas de especiarias doces, tostados, cerejas e framboesas. Taninos presente e equlibrados. Valor na nossa loja: R$ 60,00



Rotas do vinho: Toscana

Desta vez, as atenções recaem sobre a Itália. 
Como a paisagem da Toscana é ondulada, com muitas colinas, os vinhedos situados nas encostas em pontos relativamente altos fornecem a maioria dos vinhos de qualidade superior da Toscana. Isto porque nestas altitudes há concentração da luz do sol pelo tempo necessário para favorecer o correto amadurecimento das uvas.
Outro fator valorizado pelos produtores é a significativa variação de temperatura entre dia e noite nas zonas mais altas. O clima da Toscana é classificado como mediterrâneo e ali os invernos são rigorosos.

A região da Toscana é caracterizada pelos vinhos tintos feitos a partir da uva Sangiovese. É uma das regiões vinícolas mais importantes da Itália, conquistando consumidores de todo mundo com sua variedade de vinhos. A diversidade de características (aroma, sabor, corpo, estrutura, etc.) e a alta produção anual impedem uma classificação geral da bebida. São mais de 7 mil vinhedos.


Existem inúmeras denominações de origem, cada uma com suas regras e estatutos.
Características Geo-climáticas

Do território toscano, 74% são colinas, 15% montanhas e 9% planícies, formando uma paisagem característica dominada por vinhedos e olivais .
Dados de Produção da Toscana
Área de Vinhedos:64.000,00 hectares

Principais uvas: 


Uva Sangiovese
Sangiovese é a uva típica do centro da Itália, mais precisamente da Toscana, porém, sua origem está nos vales da região de Emilia-Romana. Acredita-se que inicialmente ele era uma uva corriqueira, silvestre. Ela também pode ser encontrada em outras regiões italianas com menor expressão.
Durante muito tempo essa uva foi cultivada de forma pouco cuidadosa e, após a 2ª Guerra Mundial seu cultivo extrapolou qualquer controle razoável e o rendimento altíssimo fez com que seus vinhos se tornassem medianos, ácidos e amargos. Esse declínio permaneceu até meados da década de 70.
A partir dos anos 80, alguns produtores passaram a cultivá-la de forma mais elaborada e os resultados logo apareceram. Novos Chianti com qualidade muito superior a média se tornaram referência e com isso novos vinhos apareceram. Hoje temos várias denominações com essa uva, sendo que as principais são: Chianti, Brunello di Montalcino, Rosso di Montalcino, Morellino di Scansano, Vino Nobile di Montepulciano, Carmignano e os Supertoscanos.
A Sangiovese é uma uva fácil de cultivar, preferindo climas temperados com pouca chuva. Os cachos têm muitos bagos e estes são de pele espessa, que podem originar vinhos grosseiros e fracos se colhidas sem a maturação completa ou vinificados sem muito cuidado. As melhores técnicas recomendam o plantio de alta densidade (7000 pés por hectare) em solos pobres, com podas constantes para diminuir o rendimento. A insolação é fundamental, portanto é necessário aparar constantemente as folhas. A Sangiovese pode ser vinificada sozinha (varietal) como no caso dos Brunellos ou em corte como nos Chianti e Supertoscanos.
Quanto aos aromas, a Sangiovese apresenta tradicionalmente notas de violeta, tabaco, cereja, tomate, ervas e chá. Ainda podemos encontrar aromas de baunilha, pimenta em pó e ameixa. 
O corpo varia de pequeno (Chainti genéricos), passando por corpo médio (Rosso e Vino Nobile) até chegar aos encorpados (Brunello e Supertoscanos).
Possuímos vinhos excelentes dessa região na nossa loja, entre eles um excelente:
Santa Cristina Chianti Superiore 2010


Uvas: Sangiovese

Características: Cor rubi, aromas picantes, floral e frutado. Oferece uma textura ampla, bem como taninos encorpados.

Valor na nossa loja: R$59,99
Vino Bistrô
Rua Barão de Batovi, 590
Centro - Florianópolis, SC
Horário: loja - seg a sex, das 14h às 23h, e sáb, das 10h às 14h; bistrô - seg a sex, das 19h às 23h.
Fone: (48) 3333-1023

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sugestão de filme: Sideways

Sideways-  Entre Umas e Outras


É uma comédia dramática que se passa entre vinhedos e taças de vinhos que deixam o expectador numa vontade enorme de também degustar. O filme, além do crescimento que trouxe à região onde foi filmado, incrementou muito o consumo de Pinot Noir nos EUA, mas também relegou a Merlot a um status injusto, o que fez a venda de vinhos com esta cepa despencassem nos EUA. Mas a chave de ouro, sutil na verdade, é justamente o paradoxo do protagonista que, ao mesmo tempo que diz odiar Merlot, tem como grande jóia da sua adega pessoal um Chateau Cheval, cujo corte bordalês inclui a Merlot.

A seleção dos vinhos utilizados no filme Sideways seguiu o critério particular  do diretor Alexander Payne, que elegeu os rótulos dentre aqueles  que mais costuma beber. Confiram abaixo:
Cheval-Blanc 1961
Château Cheval Blanc, Saint-Émilion, Bordeaux, produzido com uva cabernet franc.  A garrafa é mencionada várias vezes e finalmente bebida no final do filme, em local inusitado (uma lanchonete).
Tenuta San Guido Sassicaia 1988
Um magestoso supertoscano elaborado  com  Cabernet  Sauvignon(85%)  e Cabernet Franc. (15%)  No filme é nominado por Maya como o vinho que a fez despertar o gosto pela bebida.
Richebourg
Domaine de la Romanée-Conti
Um especialíssimo vinho da Borgonha. Esta garrafa é apenas mostrada, trata-se do rótulo mais caro da adega de Stephanie.
Dominique Laurent Pommard 1998
Outro bom exemplar da Borgonha. Servido durante o jantar no restaurante Los Olivos Caffe
Gaston Huet’s Vouvray
Vinho branco da região do Loire produzido com a uva chenin blanc.
Não é bebido no filme, apenas citado numa discussão de Jack com um Miles embriagado.
Opus One 1995
Premiado vinho californiano, do Napa Valley, associação entre dois monstros sagrados do vinicultura: Robert Mondavi e Rothschild.
É o vinho que Miles relembra ter bebido com a ex-mulher num vinhedo de Santa Bárbara.
Byron Santa Maria Valley Brut Reserve 1992
Espumante feito de 100% pinot noir na região de Byron, em Santa Bárbara. Primeira garrafa aberta no filme. Jack estoura o espumante, ainda quente, durante a viagem no carro.
Highliner Pinot Noir 2001
The Hitching Post, Santa Bárbara.
Degustado no balcão do restaurante de mesmo nome.
Andrew Murray Syrah 2002
Andrew Murray Vineyards, Santa Bárbara.
Maya bebe um gole deste vinho na casa de Stephanie e acusa excesso de álcool, que estaria encobrindo a fruta.
Sea Smoke Pinot Noir 2002
Sea Smoke Cellar, Santa Rita.
Servido durante o jantar no restaurante Los Olivos Caffe
Kistler Pinot Noir 2001
Kistler, Sonoma Valley.
Servido no jantar no restaurante Los Olivos Caffe.
Fiddlehead Sauvignon Blanc 2001
Fiddlehead Cellars, Santa Barbara.
Vinho degustado pela personagem Stephanie.
Melville Vineyards Pinot Noir 2002
Melville Vineyards, Santa Barbara.
Um dos exemplares degustados por Miles e Jack durante o circuito.
Talley Pinot Noir Estate 2002
Talley Vineyards, Santa Bárbara.
Outro vinho provado pela dupla.
Pinot Noir Vin Gris, Pinot Noir e Chardonnay 2001
Sanford Winery, Santa Bárbara.
Primeira parada da dupla, onde Miles tenta ensinar ao  amigo Jack as técnicas de degustação.
Cabernet Franc Kalyra
Kalyra Wi
nes, Santa Bárbara.
Miles critica o vinho, numa degustação desta adega, onde é servido por Stephanie, que concorda com sua avaliação.
Para dar um gostinho, confiram o trailer: